Um dos poucos locais onde a verdadeira essência do reggae jamaicano com toda sua tradição ainda é mantida é no “Espaço Cultural Reggae”. Identifiquei o local como sendo “para poucos”, não que haja alguma determinação que impeça a entrada daqueles que não têm afinidade com o reggae, mas é uma cultura que resiste ao tempo, e torna aqueles que freqüentam o espaço verdadeiros regueiros entrincheirados.
Foi neste local que comecei a usar o termo “entrincheirado”, este, usado para identificar aquelas pessoas que se encontram acuadas por não terem opções de entretenimento dentro da proposta que é apresentada no local.
Não estou fazendo propaganda do local, apenas apresento, relatando os fatos observados nas inúmeras visitas feitas às mais diversas “casas de reggae” existentes em Belém. E como o foco da pesquisa era o movimento reggae em si, não encontrei nenhum outro local onde o movimento ainda que de maneira discreta, ainda mantém suas raizes.
O resgate do reggae em Belém dentro do “Espaço do Reggae” começa a partir da forma com que o ritmo é tocado. Os d´j e os muitos colecionadores que voluntariamente vão até o local, tocam o reggae na sua essência, é com LPs e compactos que a festa é feita. As pessoas que tinham se desacostumado ao chiado característico do vinil, podem ali matar a saudade do bom e velho vinil. (SANTOS, Diego Santos, p. 57-58). TEXTO RETIRADO DA PG ENTREGUE NO ANO DE 2010, QUER LER? SÓ NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNAMA!
Todos os sábados os dj's Vanderson e Alex Roots,
fazem a vibe positiva do espaço do reggae ao lado
dos colecionadores de Belém, é a famosa "DREAD SYSTEN".